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PLANTÃO / BANCO DO NORDESTE

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BNB desiste de Teresina e Centro Cultural do banco vai para Parnaíba

22/09/2014 às 15:28
G1
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Um imbróglio entre o Banco do Nordeste e a construtora contratada para reformar o prédio que receberia o Centro Cultural BNB em Teresina, fez com que a capital perdesse a oportunidade de contar com um equipamento que ofereceria acesso gratuito a bens e serviços culturais, como teatro, cinema, biblioteca, além de espaço para exposições e oficinas de arte. Com esse problema e mais a perda da cessão do prédio que receberia a instalação física, o BNB decidiu que o Centro será construído em Parnaíba, no litoral do estado.

“A empresa que ganhou a licitação para reformar o prédio (imóvel que sediou o Instituto Nacional de Seguro Social, na Praça João Luís Ferreira) se declarou sem condição de fazer a obra. Quando isso acontece, o banco busca as salvaguardas legais, ou seja, o fim do contrato, assim como solicita que a empresa devolva o que foi pago. Isso foi no final de 2012 e início de 2013”, afirmou o superintendente do BNB no Piauí, Luis Alberto da Silva.

Segundo o gestor, após o abandono da obra de reforma do prédio, que chegou a ser iniciada, o banco tentou encerrar o contrato com a empresa, ter o dinheiro pago de volta, além do recebimento de multa, mas a empreiteira pediu a revisão de contrato, com o aumento de valores, o que não foi aceito pelo BNB. Durante o impasse, a Secretaria do Patrimônio da União recebeu uma demanda da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que precisava de um imóvel para instalar um equipamento de apoio ao órgão no Piauí.

“Tentamos o elastecimento do prazo de cessão do imóvel para o BNB, mas não conseguimos. Apesar do resultado, isso não teve nada de conflituoso. Com isso, chegamos a um consenso de que o BNB poderia trabalhar a cultura no Piauí, mesmo com a perda desse local e decidimos implantar um projeto antigo do banco que é a interiorização da cultura. Nesse propósito, nós buscamos uma nova área e foi decidido pelo município de Parnaíba, fato ocorrido no início de 2014”, contou Luis.

Todo esse problema fez com Teresina perdesse o Centro Cultural do BNB, que foi anunciado com pompa no ano de 2010, com a presença do então presidente do banco Roberto Smith, do ministro da cultura da época Alfredo Manevy, além do ex-governador Wellington Dias, e de representantes da Secretaria do Patrimônio da União.

À época, o BNB afimou que o Centro teria teatro com 150 lugares, auditórios e salas para leitura, música e oficina de arte; espaços para exposições; bibliotecas: tradicional, infantil, virtual e adaptada para pessoas com deficiência audiovisual; sala de dança e ainda um mirante no topo do edifício.

O superintendente não trata a ida do Centro para Parnaíba como uma perda para Teresina. “Não é Teresina que perde, mas o que Piauí ganha. Com todo o ocorrido, seguimos para implantar um projeto antigo do banco que é a interiorização da cultura. Nesse propósito, nos buscamos uma nova área e foi decidido pelo município de Parnaíba. O maior propósito do banco é interiorizar a cultura, já que entendemos que a capital tem uma série de equipamentos e alternativas que o interior via de regra não tem”, afirmou Luis Alberto.

Parnaíba

O superintendente afirmou que o BNB já escolheu um imóvel na cidade litorânea do Piauí e que estão sendo realizadas negociações com a Prefeitura de Parnaíba para doação do local. “O prazo para fechar o projeto em Parnaíba é o fim deste ano. Depois de fechado o local e garantida a cessão do imóvel, o arquiteto vai formular o projeto arquitetônico com alocação de cada espaço. Depois disso, nós fazemos a licitação para o início da reforma”, afirmou.

O leque de atividades e de espaços que o Centro contemplará ainda não está definido, pois isso só acontece após escolha definitiva do local. O BNB afirma que ele seguirá o molde dos outros centros já instalados, com uma plataforma multieventos com espaços para teatro, música, dança, artes plásticas em geral, além de bibliotecas.

Para o gestor, o diferencial do Centro Cultural não é a estrutura física, mas a programação disponibilizada. “O interessante do centro é a permanência de uma estrutura de voltada para a eventos culturais sistematizado. Não é aquela coisa de vai ter exposição um dia e passa um longo tempo sem atividades. O Centro cultural BNB tem uma constância, com uma programação permanente”, finalizou.

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