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PLANTÃO / BNB

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Leia o artigo "BNB forte sim! Diminuto não!", sobre a reestruturação do BNB

19/01/2017 às 09:20
Dorisval de Lima, diretor da AFBNB
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Seguindo o modelo praticado no Banco do Brasil e definido na Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) anunciou na última sexta-feira (13) o fechamento de 19 agências. Pela conjuntura não é difícil concluir que se trata de direcionamento superior, haja vista a atávica política de ‘estado mínimo’ em curso pelo governo federal.

A alegação é que o momento econômico exige eficiência das instituições e que a decisão “ajudará na melhoria contínua e produtividade das unidades”. Tal discurso soa como contraditório, pois não se distancia do que era fundamentado para justificar a criação de agências até pouco tempo, o que foi do ponto de vista estratégico acertado, considerando o aspecto institucional quanto à missão do Banco.

O fato é de se lamentar! Por isto mesmo, de se reprovar, o que exige mobilização contra tal revés estratégico, principalmente por confessar a falta de planejamento e a maneira atabalhoada como os processos têm sido encaminhados no Banco.

É preciso transparência quanto aos custos! Para instalar uma agência cifras consideráveis são aportadas: estudo de mercado, instalações, aluguel de prédios, logística, equipamentos, tecnologia, investimento em pessoal, publicidade e outros itens necessários dão conta da magnitude dos investimentos. A reversão em pouco tempo, como é o caso, expressa sim, gasto público. Logo, não está fiel ao discurso ‘superior’ da eficiência e do corte de gastos...

É fundamental considerar os Recursos humanos neste contexto. Para compor uma unidade são mobilizadas pessoas, o que exige das mesmas um esforço de reacomodação, mudança de vida, novos sonhos, segurança no que é direcionado. Infelizmente tal atitude causa frustração quanto a esse aspecto essencial de um órgão, pois acarreta falta de credibilidade, instabilidade, insegurança, transtorno e desestímulo.

Não se não pode aceitar passivamente decisões dessa natureza as quais, ao contrário de apontarem para o melhor atendimento e aplicação de políticas de crédito necessárias, restringe essa possiblidade e gera vulnerabilidade institucional.  Cabe ao Banco estancar esse equívoco e estabelecer um processo participativo quanto aos rumos da instituição.
 
Compete às instâncias de poder político, bancada nordestina, casas legislativas e câmaras municipais, bem como aos segmentos produtivos uma ampla mobilização neste sentido. O BNB só será mais forte com os diversos entes satisfeitos pelo adequado cumprimento do seu papel, o que só será viável com aumento da sua capilaridade acima de tudo.

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