Após a manifestação, diretores regionais e bancários participaram de uma reunião com a Promotoria Pública do Estado.
Clique na foto para ampliá-la
O SEEB-MA, representado pelos diretores regionais Francisco Sousa, Luiz Maia, Pietro Marino e João de Siguinez, realizou um ato público contra o fechamento da agência do Banco da Amazônia de Açailândia, na manhã desta quarta-feira (22/02).
Para o diretor Luiz Maia, assim como o Banco do Brasil, que decidiu fechar a agência Parque das Nações, o Basa desconsidera seu papel social ao decidir encerrar as atividades da agência Açailândia, que tem 29 anos de funcionamento.
A medida comprometerá a economia do município e das cidades vizinhas, pois milhares de clientes e usuários da agência terão dificuldades para ter acesso aos serviços bancários.
"O fechamento de agências visa o desmonte dos bancos públicos para atender aos interesses do capital dos bancos privados. Sem dúvida, os mais prejudicados serão os bancários e a população de baixa renda", enfatizou o diretor Francisco.
Por sua vez, o diretor Pietro Marino ressaltou que um ataque similar está ocorrendo contra a Previdência Pública, pois a reforma prevista pelo Governo Federal levará ao fortalecimento da previdência privada, comandada pelos banqueiros.
O diretor João de Siguinez argumentou que é inconcebível que o sistema financeiro continue adotando medidas arbitrárias, que causam impactos negativos à classe trabalhadora e à sociedade em geral.
Após o encerramento do protesto, que foi registrado pela imprensa, uma comissão de funcionários do Basa e diretores do SEEB-MA participaram de uma reunião com a promotora Camila Gaspar, na sede da Promotoria Pública do Estado.
Durante a reunião, a promotora Camila Gaspar concordou com os argumentos dos bancários e prometeu solicitar à diretoria do Basa esclarecimentos sobre a decisão de fechar a agência de Açailândia.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!