Em fevereiro de 2017, a cesta de alimentos básicos aumentou 0,14% em comparação com janeiro e custou R$ 354,45; a sexta capital com o menor custo para o conjunto básico de alimentos, entre as 27 pesquisadas pelo DIEESE. Em 12 meses, a variação anual foi de -0,24%.
Entre janeiro e fevereiro, houve aumento no valor médio da manteiga (7,35%), farinha de mandioca (6,03%), tomate (4,26%), café em pó (2,60%), pão francês (2,10%), óleo de soja (1,82%), banana (0,75%), e açúcar refinado (0,28%); os produtos que apresentaram retração foram: feijão carioquinha (-12,26%), leite integral (-2,34%), e carne bovina de primeira (-1,56%); já o arroz branco agulhinha não apresentou variação.
Em 12 meses, os produtos que acumularam alta foram: farinha de mandioca (57,07%), manteiga (51,35%), café em pó (25,70%), óleo de soja (13,74%), arroz agulhinha (11,84%), leite integral (11,24%), banana (9,76%), açúcar (8,64%), pão francês (8,10%) e feijão carioca (1,37%). Apenas o tomate (-42,26%) e a carne bovina de primeira (-0,95%) tiveram variação acumulada negativa.
Entre janeiro e fevereiro, o preço da manteiga aumentou, sendo o item da cesta básica com a maior variação na capital maranhense. Oferta restrita do leite, demanda aquecida com o retorno das aulas, excesso de chuvas em algumas bacias produtoras, além dos custos de produção do derivado explicaram a alta nas cotações.
O preço da farinha de mandioca aumentou devido à baixa disponibilidade da raiz, além disso, as fortes chuvas prejudicaram o avanço da colheita em algumas regiões, ao mesmo tempo em que a demanda industrial seguiu em alta.
O valor do quilo do tomate aumentou devido a menor oferta do fruto nas praças produtoras que abastecem a ilha de São Luís.
A cotação do feijão carioca recuou, por mais um mês. As diminuições da demanda do grão devido aos altos preços praticados, além da baixa qualidade explicam a queda dos preços no varejo.
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