O Banco do Brasil não teve nenhuma justificativa plausível para incentivar o desligamento de 9,4 mil funcionários no Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) e reestruturar o banco com o anúncio de fechamento de centenas de agências por todo o país ao final de 2016. Pelo menos, é o que diz os números.
De acordo com o Banco Central, o BB fechou 2016 como o maior banco em ativos do Brasil, com R$ 1,437 trilhão contra R$ 1,332 trilhão do segundo lugar, o Itaú. Apesar da solidez, o banco segue a linha política de entreguismo de Michel Temer e promete reduzir ainda mais o caráter público da empresa. É o que diz o atual presidente Paulo Caffarelli. Para o gestor, o BB precisa ser cada vez mais rentável, como os bancos privados. Um absurdo.
Ranking
Na sequência do ranking, estão a Caixa (R$ 1,256 trilhão em ativos), Bradesco (R$ 1,081 trilhão), BNDES (R$ 867,571 bilhões) e Santander (R$ 705 bilhões). É o sistema financeiro mais poderoso do que nunca, beneficiado pelo favorecimento do governo Temer.
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