O Itaú continua sendo o grande vilão de bancários e clientes. Mesmo com os lucros na casa dos R$ 6,176 bilhões no primeiro trimestre de 2017, a direção cortou 1.652 postos de trabalho em 12 meses completos em março. Ruim para os funcionários, cada vez mais sobrecarregados e tensos pela pressão da possibilidade de ser o próximo da lista de demitidos.
A clientela também sofre. As taxas abusivas que lesam o consumidor já representam R$ 8,602 bilhões de dividendos para a organização financeira. Ou seja, o valor cobriria as despesas com o pessoal de R$ 5,281 bilhões em 162,9%, o que prova que o banco pode, ao invés de demitir, contratar e reduzir as tarifas de serviços. Só que a ganância fala mais alto do que o respeito e a valorização de funcionários e correntistas, justamente aqueles que abastecem o exorbitante lucro da empresa.
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