Em mais uma contradição do setor financeiro, o Banco do Brasil divulgou o balanço do primeiro trimestre com R$ 2,515 bilhões de lucro e a eliminação de 9.900 postos de trabalho em um ano, fruto da reestruturação nefasta na instituição, incentivada pelo governo Michel Temer.
A desculpa do presidente Paulo Caffarelli para reestruturar foi o cenário de crise econômica e a necessidade de retomar os ganhos da instituição.
Agora, a empresa sucumbe de vez à lógica privada ao alavancar os lucros e cortar empregos. O banco se superou também no fechamento de agências. Hoje, são 4.877 agências contra 5.440 no final do ano passado, em uma diferença de 563 unidades a menos em apenas três meses.
Se for descontado também o número de estagiários, o total de colaboradores na empresa reduziu 13.092 e chegou aos 101.834. Só de bancários, o montante caiu para 99.964 funcionários. Más notícias para empregados e correntistas que permanecem vinculados à empresa. Tendência de mais sobrecarga e mais filas desgastantes nas agências. Ares da privatização.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!