O brasileiro sofre com diversos problemas com os planos de saúde privados, como aumentos abusivos e baixa cobertura. O SUS (Sistema Único de Saúde) sofre severos ataques do governo Temer. A população mais carente é que sofre.
O absurdo é que a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) estuda regulamentar a coparticipação e a cobrança de franquia em contratos de planos de saúde, instrumentos que obrigam os consumidores a pagarem por consultas e outros procedimentos médicos, além das mensalidades. As alterações devem ser apresentadas até o início do próximo semestre e a data de vigência no início de 2019.
Como o mercado de planos de saúde já utiliza a prática da franquia e da coparticipação, a ANS utiliza isto como justificativa para as mudanças. Afirma que 33% dos convênios usam os mecanismos e 50% dos beneficiários têm planos com coparticipação ou franquia.
Outro problema apontado pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) é que a franquia e a coparticipação possam ser usadas pelas operadoras como justificativas para recusar coberturas de procedimentos, sob o argumento de que o consumidor aciona o plano sem necessidade. Ainda avalia que a forma de regulação de uso pode acabar em contratos abusivos, no caso de ser cobrado tanto a franquia quanto a coparticipação.
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