E m visita a diversas cidades do interior do Estado, o SEEB-MA voltou a constatar a exploração que o Bradesco submete seus empregados, no Maranhão.
Apesar das cobranças constantes do Sindicato e das denúncias realizadas a outros órgãos de defesa do trabalhador, o banco continua a afrontar à lei, desrespeitando a jornada de trabalho dos bancários.
O objetivo do banco é lucrar cada vez mais, mesmo que isso custe a saúde dos seus empregados. Na maioria das agências, os funcionários são obrigados a realizar até 6 (seis) horas extras por dia, quando o máximo permitido pela CLT são 2h.
“Os bancários chegam para trabalhar às 6h da manhã e não tem hora para voltar para casa. Essa extrapolação gera adoecimento, dentre outros prejuízos para os trabalhadores. É importante destacar que a jornada legal do bancário é de 6h contínuas e deve ser respeitada pelo banco” – criticou a diretora do SEEB-MA e funcionária do Bradesco, Regina Sanches.
Para agravar a situação, o SEEB-MA constatou, ainda, que o banco ignora o intervalo de almoço dos seus empregados, colocando em risco a integridade física dos trabalhadores.
“Muitos bancários são obrigados a almoçar em menos de 15 minutos, contrariando a legislação trabalhista. Tudo isso para bater metas cada vez mais absurdas. Quem questiona ou se recusa a fazer horas extras ou a almoçar nesse escasso intervalo de tempo, ainda é ameaçado de demissão. Não vamos permitir que essa exploração continue. Vamos procurar o Ministério Público e tomar as medidas judiciais cabíveis para obrigar o banco a cumprir a lei” – assegurou o diretor do SEEB-MA e bancário do Bradesco, Cláudio Costa.
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