O ato realizado na manhã desta quarta-feira (20/06) é em defesa dos direitos dos bancários e clientes.
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Os bancários maranhenses lançaram nesta quarta-feira (20/06) a Campanha Nacional 2018, em frente à agência do Itaú, na Rua Grande, Centro de São Luís. Com direito a forró pé-de-serra e distribuição de caldo de ovos, o objetivo do ato foi chamar a atenção acerca das reivindicações da categoria, que visam benefícios para os bancários e para a população.
Nesta Campanha, por exemplo, os bancários lutarão contra o fechamento de agências físicas; a recusa de atendimento; a falta de dinheiro nos caixas eletrônicos; a escassez de funcionários nas unidades; as filas intermináveis; pela redução das taxas e tarifas, dentre outros problemas que prejudicam os clientes e usuários nas agências da Capital e do interior do Estado.
Diante do lucro exorbitante de mais de R$ 76 bilhões obtido pelos bancos somente em 2017 (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica e Santander) os bancários reivindicarão, ainda, dos banqueiros e do Governo:
- Reajuste de 22%; recomposição das perdas salariais acumuladas; isonomia; PLR linear; a defesa dos bancos públicos; mais contratações; plano de saúde com preço justo e rede conveniada satisfatória; fim do assédio moral; fim das metas; estabilidade no emprego; fim das demissões imotivadas; segurança nas agências e nos postos de atendimento; revogação da Reforma Trabalhista; e a continuidade da luta contra a Reforma da Previdência.
Na sexta-feira (15/06), a diretora do SEEB-MA, Gerlane Pimenta, entregou a pauta alternativa de reivindicações à Fenaban e aos bancos públicos, em reunião realizada em São Paulo. A pauta alternativa é defendida pelos três sindicatos da oposição bancária nacional (Maranhão, Rio Grande do Norte e Bauru), que não concordam com o índice rebaixado pedido pela Contraf-CUT, diante do poderio econômico dos bancos.
Para o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, o foco desta Campanha Salarial deve ser, também, a luta pela celebração de um acordo coletivo que impeça a aplicação da Reforma Trabalhista aos bancários.
“Isso porque, o STF suspendeu a ultratividade dos acordos coletivos. Ou seja, esgotada a vigência da atual CCT e dos ACTs, em 31/08/2018, os direitos garantidos aos bancários por esses instrumentos deixarão de valer, como a incorporação de função após 10 anos. Por isso, a necessidade de antecipar a mobilização” – afirmou.
Por nenhum direito a menos para os cidadãos e para os bancários:
Sindicato em ação: a luta continua!
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!