Na primeira rodada de negociação, realizada na quinta-feira (28/06), em São Paulo, o movimento sindical tinha a expectativa de assinatura de um pré-acordo, garantindo os direitos previstos na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho). Mas, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) frustrou os trabalhadores. Nada de resposta, nem proposta.
Os banqueiros também não garantiram a assinatura do documento na próxima negociação, prevista para 12 de julho, pela manhã, em São Paulo.
Direitos como vales refeição, alimentação, auxílio-creche/babá, PLR (Participação nos Lucros e Resultados), além da mesa unificada nacional entre bancos públicos e privados estão em risco.
Como a data base da categoria é 1º de setembro, a atual CCT tem validade até 31 de agosto. Por isso, a ultratividade é uma prioridade, sobretudo, por conta da vigência da legislação trabalhista, que acabou com a renovação automática do acordo.
Os bancos já mostraram que querem endurecer. Os bancários, portanto, devem aumentar a unidade e a mobilização para garantir uma campanha salarial vitoriosa, diante do atual cenário.
De janeiro a maio de 2017, foram registrados 13.665 acordos e 1.985 convenções. Em 2018, com a mudança na lei, no mesmo período foram 3.782 (queda de 72%) acordos e 327 convenções no país (redução de 84%), segundo dados do Boletim Salariômetro, da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
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