A disparidade entre as realidades salariais no Brasil são imensas. Uma parcela mínima concentra renda cada vez mais alta. Mesmo assim, paga impostos menores, contribuem pouco ou quase nada para o crescimento econômico do país, inclusive puxam para baixo, com demissões, retirada de direitos dentre outros fatores injustificáveis.
Veja o salário dos presidentes de alguns bancos: do Itaú, ganha R$ 40.918.000,00 por ano (R$ 3.409.833,33 por mês); Bradesco: embolsa R$ 15.952.500,00 por ano (R$ 1.329.375,00 por mês); no Santander por ano o presidente ganha R$ 29.985.549,15 (por mês R$ 2.248.795,76). A máxima “poucos com muito e muitos com pouco” é a realidade do Brasil.
A divulgação dos valores só foi possível porque caiu a liminar de 2010 que permitia a dezenas de empresas omitirem os valores de salários dos presidentes. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinou a divulgação com base na decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
A liminar foi obtida na época pelo IBEF (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças), sob a justificativa de representar risco à segurança e violação da privacidade.
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