A luta pela manutenção dos direitos dos bancários até um novo acordo ser assinado nesta campanha salarial não pode parar. Todas as conquistas, resultado da mobilização dos trabalhadores durante anos, estão em jogo e podem ser perdidas em 1º de setembro. Na quarta-feira (11/07), um dia antes da segunda negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a categoria realiza atos por todo o Brasil para cobrar que os bancos assinem um pré-acordo.
Com o fim do princípio da ultratividade, atribuído à reforma trabalhista imposta por Temer, a garantia de tudo que está previsto na Convenção Coletiva de Trabalho até a assinatura de um novo acordo foi perdida. Os empregados precisam correr contra o tempo e se manter mobilizados para que a reivindicação seja atendida o quanto antes. A expectativa é que o documento seja assinado pelos bancos na quinta-feira (12/07), além de um calendário de negociações definido.
Como o pré-acordo não foi assinado na primeira rodada, no último dia 28, os bancários podem perder tudo. As empresas podem deixar de pagar, por exemplo, vales refeição e alimentação, auxílio-creche, plano de saúde ou contratar com salários abaixo do piso a partir de 31 de agosto, já que a data base da categoria é 1º de setembro.
Por causa desse cenário de perdas, a participação massiva dos trabalhadores é fundamental para fortalecer a luta.
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