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PLANTÃO / CAIXA ECONÔMICA

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Caixa amplia GDP e institucionaliza modelo de gestão que adoece empregados

Programa de Gestão de Desempenho é baseado na cobrança de metas e na avaliação individual dos empregados e já é causa de adoecimento da categoria

23/07/2018 às 11:55
SEEB ES
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A Caixa anunciou nesta semana a ampliação do programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) para todos os níveis do banco. Com isso, o banco institucionaliza uma política de gestão opressora, baseada na cobrança de meta, avaliação individual dos empregados e no incentivo à prática do assédio moral. O resultado do GDP é o aumento do adoecimento dos bancários e bancárias, que já enfrentam uma sobrecarga de trabalho diante da escassez de empregados.

Desde o lançamento do GDP, em 2015, o movimento sindical faz duras críticas ao programa. O discurso do banco é que “a iniciativa permite ao empregado compreender o significado do seu trabalho para os resultados da Caixa, tornando clara a contribuição que se espera dele”, conforme destaca o texto publicado no Portal Caixa Intranet.

Na prática, o que a Caixa chama de “contribuição” que espera do empregado é o cumprimento de metas, elevadas e abusivas, que tornam o trabalho bancário enlouquecedor. Além disso, todo o programa é baseado em critérios individuais, o que torna o local de trabalho um ambiente de disputa, em contraposição a uma prática laboral que deveria ser colaborativa.

“A extensão do GDP representa a institucionalização da cobrança por metas dentro da Caixa. O que veremos como resultado dessa política de gestão é o aumento do número de bancários adoecidos em função da pressão para alcançar metas e da sobrecarga de trabalho. Essa é mais uma medida adotada pelo banco sem nenhum diálogo com o movimento sindical ou com os empregados, que além de distanciar a Caixa do seu papel como banco público, a coloca mais perto da forma de gestão dos bancos privados, voltada totalmente para obtenção de lucros elevados e baseada na exploração dos empregados”, enfatiza a diretora do Sindibancários/ES, Lizandre Borges.

Dados sobre o adoecimento bancário

Bancários e bancárias estão entre as categorias que mais adoecem no país.  Responsáveis por apenas 1% dos empregos criados no país, o trabalho nos bancos levou a 5% dos afastamentos por doença, entre 2012 e 2017, de acordo com dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho.  Do total de recursos afastados, cerca de 6% são afastados são consequência do modo de gestão dos bancos. Além disso, os bancos são responsáveis, ainda, por 21,2% do total de afastamentos do trabalho por transtorno depressivo recorrente, 18% por transtornos de ansiedade, 14,6% por reações ao estresse grave e 17,1% do total de afastamentos do trabalho por episódios depressivos.

 

 

 

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