A sexta rodada de negociação com a Fenaban está acontecendo em São Paulo. Em seguida, Caixa e Banco do Brasil também apresentam suas propostas
Nesta terça-feira, 07, os bancos devem trazer para a mesa de negociação uma proposta global com índice de reajuste para os salários e demais verbas da categoria. Para avaliar a resposta dos bancos, bancários e bancárias se reunirão em assembleia nesta quarta-feira (08/08), às 18h30. Caso a proposta não seja aprovada, os bancários vão deliberar sobre novas estratégias de luta da Campanha Nacional e o início da greve.
Os bancários do Banco do Brasil, Caixa e Banestes, cujos direitos específicos estão sendo negociados com as direções dos respectivos bancos, também devem participar da assembleia nesta quarta-feira, 08.
Os bancos ganham muito graças ao trabalho bancário. Só com a receita de prestação de serviços e tarifas, os cinco maiores que compõem a mesa de negociação (BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander) cobrem quase 140% do total dispendido em despesa de pessoal, que inclui salários, encargos, benefícios, PLR, treinamentos, provisões trabalhistas etc. Ou seja, pagam todos os funcionários com o que ganham com tarifas e ainda sobra muito. Nos três primeiros meses deste ano acumularam o montante de R$ 32,4 bilhões com a receita de tarifas, crescimento de 6,9% em relação ao mesmo período de 2017.
A categoria cobra também respeito aos empregos. No primeiro trimestre deste ano, houve queda de 13.564 postos de trabalho comparado ao mesmo período de 2017. Desde 2016 já foram extintos mais de 40 mil empregos no setor.
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