Não dá para vacilar nem um só minuto. A política neoliberal imposta pelo governo Temer continua a atacar as estatais brasileiras. Na Caixa, o desmonte continua disfarçado de reestruturação e a direção do banco já está focada no novo PDV.
O Programa de Desligamento Voluntário deve ser lançado em novembro. A empresa aguarda apenas o fechamento da LIPI (Licença para Interesse Pessoal Incentivada), prevista para acontecer em 31 de outubro, e que terá reflexos na saída de empregados até janeiro de 2019.
Com a medida, a situação nas agências tendem a piorar. A sobrecarga vai aumentar e os empregados ficarão mais expostos à doenças ocupacionais. Os clientes também sentirão os reflexos.
Se realmente sair do papel, esta será a segunda vez que a Caixa abre um programa para reduzir o quadro de pessoal. Em fevereiro, quase 1,3 mil bancários aderiram ao PDE (Programa de Desligamento de Empregados).
Vale destacar que desde 2014 o banco diminuiu drasticamente o quadro de pessoal. Em dezembro daquele ano, a instituição tinha em torno de 101 mil funcionários. Em junho deste ano eram pouco mais de 85 mil. Menos 15 mil empregados para atender uma demanda crescente.
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