DESTAQUE / DEVOLUÇÃO

SEEB-MA inicia processo de devolução da Taxa Negocial

Taxa foi criada na surdina pela Contraf-CUT, Contec e Fenaban em substituição ao Imposto Sindical.

25/10/2018 às 09:10
Ascom/SEEB-MA

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Em respeito aos bancários maranhenses, o SEEB-MA informa que deu início ao processo de devolução da “Taxa Negocial”, valor descontado injustamente da categoria por previsão da cláusula 5ª da Convenção Coletiva de Trabalho – CCT 2018/2020.

Para ser reembolsado, o bancário precisa preencher e assinar o presente formulário, anexar cópia do contracheque de setembro de 2018 e enviá-los para o e-mail taxanegocial@bancariosma.org.br ou por malote dos Correios.

Os documentos também podem ser entregues, pessoalmente, nas sedes administrativas do Sindicato, em São Luís e Imperatriz, ou aos diretores regionais do SEEB-MA.

O prazo final para a entrega do formulário e do contracheque é dia 10/12/2018, já a devolução dos valores destinados ao Sindicato (70%) ocorrerá até 21/12/2018.

Vale ressaltar que a Taxa Negocial foi inserida na CCT 2018/2020 sem qualquer transparência ou informação aos bancários, num verdadeiro conluio entre a Contraf-CUT, a Contec e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Na prática, para continuar recebendo os milhões do extinto Imposto Sindical, centrais e sindicatos pelegos acordaram com a Fenaban a criação da Taxa Negocial (sem direito à oposição), enterrando a luta da categoria na Campanha Salarial 2018.

Ao todo, os trabalhadores tiveram um desconto de 3% em seus provimentos, ou seja, 1,5% sobre a PLR mais 1,5% sobre o salário, valor equivalente ao que era descontado com o extinto imposto.

Para o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan, com a criação da Taxa Negocial e a assinatura do acordo bianual, a Contraf-CUT, a Contec e todos os seus sindicatos pelegos se tornaram escravos dos banqueiros.

“Por isso, decidimos, em assembleia geral no dia 31 de agosto de 2018, devolver os valores descontados dos bancários maranhenses, bem como entrar com uma ação na Justiça para derrubar essa taxa imoral, que coloca em risco o futuro da categoria” – finalizou Eloy. 

*** Inicialmene postada em 04/10/2018