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A Caixa Econômica Federal completa 158 anos neste sábado (12/01). Porém, não há motivos para comemoração. Afinal, são diversos os ataques que colocam em risco o futuro do banco, que faz parte da vida e da história do povo brasileiro.
Apesar do lucro recorde de R$ 13 bilhões obtido em 2017, a Caixa demitiu mais de 1.000 funcionários no último mês, ao invés de realizar novas contratações por meio de concurso público. Uma verdadeira falta de respeito com esses trabalhadores que ajudaram a construir um banco forte, lucrativo e voltado para os interesses dos mais pobres!
O resultado dessas demissões não poderia ser outro: sobrecarga de trabalho, assédio moral e adoecimento dos bancários que permanecem nas agências, além do péssimo atendimento prestado à população, com unidades superlotadas e filas intermináveis.
O objetivo desse desmonte é claro: transmitir a falsa ideia de que a Caixa é ineficiente, a fim de convencer os brasileiros de que o banco precisa ser privatizado para melhorar seus serviços. Ledo engano.
Uma vez privatizada, a Caixa visará somente ao lucro e aos interesses do mercado, deixando de ser o banco de todo brasileiro e brasileira, do crédito fácil, da casa própria, do FGTS, da poupança, dos juros mais baixos e dos programas sociais indispensáveis para erradicar a pobreza e desenvolver o Brasil no âmbito econômico e social.
Lamentavelmente, é exatamente isso que o Governo Bolsonaro quer: enfraquecer e reduzir a importância da Caixa, acabando com a sua função histórica de atender às pessoas mais carentes.
A serviço do grande capital, o presidente já aumentou os juros para o financiamento da casa própria e anunciou que pretende fatiar a Caixa, ou seja, privatizá-la em partes, a começar pelas loterias e pelas áreas de cartões e seguros.
Para quem não sabe, as loterias contribuem diretamente com a seguridade social, cultura, segurança pública, educação, saúde e esporte dos brasileiros. Se forem entregues ao setor privado, todos esses investimentos serão perdidos e a grande prejudicada será a população.
Para o Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), quem apoia a privatização da Caixa não tem compromisso com o Brasil nem com o povo brasileiro.
Por isso, neste dia em que a Caixa completa 158 anos, os bancários maranhenses fazem um chamado à população e aos trabalhadores em geral para resistirem ao entreguismo do Governo Bolsonaro e às privatizações das estatais.
A categoria cobra, ainda, o fim do assédio moral, mais contratações, mais concursos e, sobretudo, uma Caixa 100% Pública, a serviço de toda a população brasileira!
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!