Administradas pela Caixa Econômica Federal, as loterias arrecadaram quase R$ 14 bilhões em 2017. Desse valor, aproximadamente 48% foram para os chamados repasses sociais, com transferência a programas nas áreas de seguridade social, esporte, cultura, segurança pública e saúde. Mas essa grande fonte de recursos direcionada para o bem-estar da sociedade enfrenta novamente a ameaça de redução drástica.
Segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (23) pelo jornal Valor Econômico, a Lotex volta a leilão no próximo dia 5 de fevereiro, naquilo que está sendo denominado como a primeira parte das iniciativas de privatizações que o governo Bolsonaro pretende implementar no único banco 100% público do país. O anúncio ocorre depois de três meses de tentativas fracassadas por parte da gestão de Michel Temer.
Foi divulgada a informação de que existe pelo menos dois interessados na operação: a Scientific Games International (SGI), com sede em Las Vegas e que atua em jogos e loterias, e a International Game Technology (IGT), adquirida em 2015 pela Gtech, que também atua no mercado de jogos e tem sede no Reino Unido. O novo cronograma estabelece prazo de 30 de janeiro para a entrega das propostas.
O edital disponibilizado pelo BNDES estima valor mínimo do leilão em R$ 542 milhões, com pagamento da outorga em três anos e atualização das parcelas pelo IPCA. Ganha quem apresentar o maior valor para a primeira parcela de pagamento, que não poderá ser inferior a R$ 156 milhões. O concessionário assume o compromisso de efetuar três pagamentos de R$ 162 milhões. O prazo de concessão é de 15 anos.
TST mantém decisão que obriga o BASA a repassar recursos à CAPAF
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