Em meio a escândalos, o governo Bolsonaro vai seguindo trabalhando para atender a agenda do grande capital, que retira ainda mais direitos do trabalhador, sobretudo o mais jovem. Benefícios como o vale-alimentação, vale-refeição, férias, aviso-prévio e o pagamento do adicional de férias devem acabar, com a criação da carteira de trabalho verde e amarela.
Os direitos estão garantidos na Constituição e não poderiam ser mexidos. O problema é que a reforma trabalhista deixa brechas para o descumprimento, uma vez que prevê o negociado sobre o legislado, abrindo caminho para as empresas negociarem o que quiserem com o trabalhador.
O mais aberrante é que a proposta é preparada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) e deve ser entregue ao ministro da Economia, Paulo Guedes, nos próximos dias. O projeto também amplia a idade do programa Jovem Aprendiz, que vai sair dos atuais 14 a 18 anos, para até 22 anos.
Desta forma, mais de 4,5 milhões de jovens começarão a trabalhar com menos direitos e salários menores. Uma proposta ineficaz, que não vai reduzir a alta taxa de desemprego para esse grupo, hoje em 25%, maior do que a média nacional, de 11,6%
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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