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PLANTÃO / NACIONAL

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País deve cair no ranking das maiores economias

23/09/2015 às 08:10
Estadão
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A alta do dólar, que na segunda-feira encostou em R$ 4, deve derrubar o Brasil no ranking das maiores economias do mundo, elevar a dívida externa das empresas em reais e pressionar os índices de inflação. A vantagem da desvalorização do real será a melhora no setor externo, com uma redução do déficit em transações correntes.

Segundo ranking elaborado pela Austin Rating, a escalada do dólar, associada ao baixo crescimento econômico, fará o Brasil perder a 8.ª posição entre as maiores economias globais. O cálculo foi baseado em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), pesquisa Focus (18/09/15) e câmbio de segunda-feira.

Pelo ranking, o Brasil deve começar 2016 na 9.ª posição, atrás do Canadá, que também vive uma recessão econômica. O cenário é bem diferente daquele vivido pelo País no início da década, quando desbancou o Reino Unido e se tornou a 6.ª maior economia do mundo. Na época, consultorias acreditavam que até 2025 o Brasil chegaria à 4.ª posição. Mas o País seguiu caminho inverso e hoje já ocupa a 8.ª posição no ranking.

"A queda contínua no ranking mostra que o País não consegue sustentar seu crescimento econômico. Para o investidor, isso representa incerteza de ter seu investimento de volta", afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Mas esse não é o único efeito negativo da alta do dólar. Nos últimos anos, com o bom desempenho da economia e abundância de recursos no exterior, as companhias nacionais fizeram grandes captações no mercado internacional. De 2008 para cá, a dívida externa do País cresceu 65%, sendo a maior parte da iniciativa privada.

Levantamento da empresa de informações financeiras Economática com 109 companhias de capital aberto mostra que a dívida em moeda estrangeira das empresas aumentou em R$ 53,9 bilhões entre o fim de junho e ontem. O endividamento saltou de R$ 190 bilhões para R$ 243,9 bilhões. Esse número não inclui a Petrobrás. No caso da petroleira, a dívida sobe de R$ 344,6 bilhões para R$ 442,3 bilhões.

Mesmo que as companhias tenham se protegido das oscilações do câmbio, com as chamadas operações de hedge, o aumento da dívida em reais terá impacto no balanço das empresas. A tendência é de que o lucro sofra o impacto do aumento das despesas financeiras.

Outro efeito da alta da moeda americana será sentido na inflação. Mas, com a economia fraca, a tendência é de que esse repasse seja feito de uma forma mais diluída ao longo do tempo, afirma o economista da Tendências Consultoria Integrada, Silvio Campos Neto. Segundo ele, para cada 10% de aumento do dólar, há um repasse de 0,5% para a inflação. No atacado, o aumento nos preços é direto. Mas, no varejo, a queda no consumo tende a postergar os aumentos.

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