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DESTAQUE / CAMPANHA SALARIAL

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Bancários pressionam patrões pela retomada das negociações

Greve continua na próxima semana diante do silêncio dos banqueiros e do Governo sobre as reivindicações da categoria.

16/10/2015 às 09:56
Ascom/SEEB-MA
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Greve fecha BNB da Rua Rua Grande
Nesta sexta-feira (16/10), bancários fecharam uma das maiores agências do BNB, em São Luís (Foto: Ascom/SEEB-MA)

A greve dos bancários continua por tempo indeterminado em todo o país na próxima semana. Nesta sexta-feira (16/10), 11º dia da paralisação nacional, a categoria intensificou os protestos para pressionar os banqueiros e o Governo Federal a retornarem à mesa de negociação.

Hoje, os bancários realizaram ato público, em frente ao Banco do Nordeste da Rua Grande, no Centro de São Luís. Outras manifestações foram realizadas no interior do Estado.

Sem proposta, greve se fortalece

Na ocasião, os bancários reivindicaram uma proposta decente e esclareceram que os únicos responsáveis pela continuidade da greve são os patrões, que permanecem em silêncio desde o dia 25 de setembro, numa demonstração de total desrespeito com a sociedade.

No Maranhão, o índice de adesão ao movimento paredista já supera os 90% e a tendência é de crescimento em todo o país. Ao todo, 11.818 agências se encontram fechadas nos 26 estados e no Distrito Federal.

Além de reajuste de 35%, os trabalhadores reivindicam PLR de 25% linear, piso do Dieese (R$ 3.377,66), reposição das perdas salariais, isonomia, contratação de mais bancários, respeito à Lei das Filas, saúde, segurança, dentre outras reivindicações.

Assembleia de avaliação

Nesta sexta-feira (16/10), não haverá assembleia de avaliação de greve, que voltará a ser realizada normalmente na próxima segunda (19/10) às 17h, na sede do SEEB-MA, em São Luís.

Entenda a greve

Os bancários cruzaram os braços desde o dia 06 de outubro e só retornão às atividades quando os patrões apresentarem uma proposta decente.

Os trabalhadores votaram pela paralisação depois que a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) se recusou a atender as principais reivindicações da categoria.

Outro fator que fez os trabalhadores radicalizarem o movimento foi o reajuste oferecido pela Fenaban de 5,5%, abaixo da inflação (9,88%). O índice é muito baixo, principalmente diante da lucratividade do setor.

Setores com lucros menores pagaram acima da inflação

Outros setores da economia, com lucros muito menores e sem comparação aos dos bancos, pagaram aumento acima da inflação aos seus trabalhadores, como mostra balanço das campanhas salariais do primeiro semestre, realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística de Estudos Socioeconômicos).

O comércio, por exemplo, que registrou quedas no faturamento e nas vendas no primeiro semestre do ano, fechou 76% de seus acordos com reajuste acima da inflação para os empregados.

No setor de serviços, que também sofreu perdas, os ganhos acima da inflação foram observados em 74% dos acordos. E a indústria, outra área com recuos no desempenho, fechou 61% das campanhas com reajustes acima da inflação nos primeiros seis meses do ano.

O Dieese considerou 302 unidades de negociação, privadas e estatais. Desse total, 69% resultaram em reajustes acima da inflação, 17% foram iguais à inflação do período e somente 15% foram abaixo.

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