Mesmo em épocas de crise, o lucro líquido dos principais bancos em atividade no Brasil bate na casa do bilhão. No entanto, as maiores organizações financeiras pagam uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) menor do que as de pequeno e médio porte, por conta do limite máximo de 12,8% na distribuição.
Um levantamento apresentado pelo Dieese mostra que em 1995, com uma regra mais simples, Bradesco e Itaú distribuíam 14% do lucro aos funcionários. Em 2015, o índice do Itaú, maior banco privado da América Latina, foi de 5,2% e do Bradesco, de 6,6%. Na Caixa, durante o mesmo período, a PLR chegou a 17,5%.
Apesar de existir uma regra básica do benefício na categoria bancária, cada banco tem particularidades o que afeta, muitas vezes de maneira negativa, o trabalhador. Na Caixa, por exemplo, aplica-se a regra entre 5% e 12,8% do lucro líquido. No Santander, Bradesco e Itaú, os valores individuais dos bancários são majorados até o limite de 2,2 salários, ou até que o montante chegue a 5% do lucro.
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