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PLANTÃO / ECONOMIA

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Salário cobre a cada dia menos necessidades da população

03/06/2015 às 10:15
Correio Braziliense
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Deixar de comprar, contratar, viajar não tem adiantado muito para garantir que o dinheiro chegue ao fim do mês ou sobre para poupar. Isso porque, com a inflação em alta, o poder de compra das pessoas está minguando.

De acordo com estudo do professor Rubens Penha Cysne, da Escola Brasileira de Economia e Finanças, da Fundação Getulio Vargas (FGV), as perdas monetárias causadas pela inflação em 2014 somaram R$ 22 bilhões, ou seja 0,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Cysne acredita que, neste ano, a perda chegue a 0,5% do PIB, R$ 27,5 bilhões. Analisando a partir de 1996, se a previsão se concretizar, será a maior perda de poder de compra desde 2002. “A inflação que você tinha pelo IPCA de 2014 era de 6,41%. Mas a taxa que observamos no Focus já supera 8%. Historicamente, esse montante é pequeno, se olharmos o período anterior a 1994, mas é relevante para entendermos o ajuste fiscal. Se não fizermos o ajuste, fica ainda mais difícil controlar essa inflaçã, e, portanto, as perdas daqueles que detêm moeda tendem a ser maiores”, completa.

Organização

A professora Graça Meira, 64 anos, sente na pele essa perda do poder de compra. Controla a vida financeira da família em tabelas, que atualiza mensalmente. Mas, se isso evita descontrole, serve também para constatar que o dinheiro ganho em um ano, mesmo com a eliminação de despesas, não sobra. Ela exemplifica: mesmo tendo eliminado gastos que tinha com o balé da filha, de R$ 175 por mês, e com transporte escolar, de R$ 410, o aumento de outros serviços e necessidades elimina a possibilidade de poupança.

Além de não conseguir guardar dinheiro, Graça precisou deixar de lado o gasto com plano de saúde. Desde 2008, ela depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento médico. “É chato, porque demoro muito para conseguir vaga e mais ainda para ser atendida. E a gente vai ficando mais velha e precisando mais”, conta.

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