O Brasil tem crescido como nunca. Hoje, há mais gente ocupada do que em 2000, menos desempregados e mais trabalhadores formais, com carteira assinada. No entanto, as pessoas estão trabalhando muito mais.
A pesquisa, do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revela que a jornada de trabalho excessiva deixa o empregado mais estressado, cansado e desmotivado, além dos prejuízos nas relações familiares e de amizades. Do total de entrevistados, entre 30% e 50% afirmam que o trabalho continua a acompanhá-los mesmo quando o limite da jornada diária é alcançada.
A pesquisa demonstra a necessidade de a sociedade retomar a discussão sobre a redução da jornada de trabalho no país para 40 horas semanais – atualmente a lei permite 44 horas.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) define as 40 horas semanais como uma jornada adequada para os trabalhadores. Há mais de uma década transita na Câmara dos Deputados projetos de lei com a proposta, mas o debate não ganha corpo, em especial pela pressão do empresariado.
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