O Banco da Amazônia ajuizou no dia 9 de outubro ação de dissídio coletivo de greve. Incapaz de negociar, a diretoria do Basa resolveu, unilateralmente, judicializar a Campanha Salarial 2014/2015.
Compõem o pedido do Banco junto ao TST, o julgamento liminar da greve como abusiva, o corte do ponto dos grevistas e multa diária de R$ 50.000,00 (ciquenta mil reais) para as entidades que desobedecessem à decisão.
O pedido de julgamento liminar foi INDEFERIDO pelo vice-presidente do TST, Ministro Ives Gandra. Isso significa que, para o TST, a greve ocorre dentro dos limites legais.
O pedido do Basa mostra que a prática da intimidação e da ameaça permeia a lógica da Comissão de Negociação e a Diretoria do Banco. Enquanto as entidades fazem uma greve forte, legal e dentro do regular exercício do direito de greve.
O Banco permanece intransigente
A intransigência da Diretoria não significa força, mas falta de inteligência e capacidade para gerir o Banco e negociar com seus empregados. Já deixou de ser intransigente e passou a ser soberba.
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