Bancários do Basa deram nesta quinta-feira (16/10) um abraço simbólico na agência do Basa da Praça Pedro II, em São Luís.
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Em greve há 17 dias, os bancários do Banco da Amazônia deram um abraço simbólico na agência do Basa da Praça Pedro II, no Centro de São Luís, na manhã desta quinta-feira (16/10).
O ato demonstra que a luta dos bancários do Basa vai além das reivindicações por salários e condições dignas de trabalho. A luta visa, também, a valorização da instituição Banco da Amazônia.
Atualmente, entre os bancos públicos, o Basa é o que passa por maiores dificuldades, como na área de fomento, tecnologia, carteira comercial, dentre outras.
Além disso, é o banco que paga os menores salários se comparado ao Banco do Brasil, Caixa e BNB, demonstrando, ainda, total insensibilidade em relação à saúde de seus empregados.
A responsabilidade por tudo isso é da direção do Basa e do Governo Federal, que numa postura intransigente, se recusam a negociar as reivindicações dos trabalhadores, prolongando a greve e prejudicando a população.
Apesar da disposição dos empregados em resolver o impasse por meio da negociação, a direção insiste em tentar ajuizar dissídio coletivo, mas a Justiça tem dito não ao banco.
Nesta quarta-feira (15), a direção do Basa obteve mais uma derrota na Justiça, que decretou a legalidade da greve, indeferindo o pedido do banco de cortar o ponto dos bancários em greve.
Diante disso, a greve no Banco da Amazônia segue forte e por tempo indeterminado no Maranhão e nas demais bases do país. Logo, à direção do banco só resta uma opção: NEGOCIA VALMIR!
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