A ideia do presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari, é fechar, pelo menos, 300 agências até 2019. Seriam 150 unidades ainda em 2018 e mais 150 no ano que vem. A informação foi dada pelo representante do banco em entrevista à Reuters.
Segundo Lazari, o Bradesco quer o crescimento do banco digital, hoje com 500 mil clientes, bem abaixo dos 24 milhões de correntistas. Vale lembrar que a empresa não passa por crise. Só nos nove primeiros meses do ano lucrou R$ 15,7 bilhões, alta de 11,1%, em relação ao mesmo período de 2017 e de 6% na comparação ao trimestre anterior. Em contrapartida, em 12 meses, fechou 193 agências e 35 postos de atendimento.
O movimento sindical repudia a notícia. É um processo que precisa ser discutido com a representação dos trabalhadores. Se a medida for confirmada, é necessário saber quais unidades serão fechadas e como os bancários serão realocados.
Inclusive, a cláusula 54 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) dos bancários, sobre realocação e requalificação profissional, será tratada com o Bradesco na reunião com a COE, marcada para 11 de dezembro. A cobrança é que a empresa faça adesão.
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