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DESTAQUE / BASA/CAPAF

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Fortalecida a decisão de não migração ao novo PSBD

Eles reafirmaram sua posição de não migração em reunião realizada, na quarta-feira (4), na sede do Sindicato dos Bancários do Maranhão.

04/08/2011 às 16:38
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Foto: Patrícia Liana (Ascom/SEEB-MA)

SÃO LUÍS (MA) - Em reunião realizada na sede do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), na manhã desta quarta-feira (4), aposentados e pensionistas do Banco da Amazônia (BASA), no Maranhão, fortaleceram a decisão de não migrar para o PSBD do BASA e sugerem medidas para solidificar a resistência.

No final de julho/2011, a direção do BASA/Capaf, em atitude assediadora que demonstra desespero, publicou “Carta aberta aos participantes da Capaf” em que, mais uma vez, faz ameaças. Dentre elas, a de que a Previc “poderá decretar a liquidação do plano de Benefício Definido”. Diante desse ultimato, é de se perguntar: O BASA, há bastante tempo, já não noticiou a liquidação, de fato, da Capaf? Não foi o BASA que deixou de pagar os benefícios dos aposentados e pensionistas sob a alegação de que não mais havia recursos que possibilitasse o cumprimento das obrigações por parte da Capaf? Não foi, justamente por isso que a Justiça do Trabalho, em Belém-PA, em ação ajuizada pela Associação dos Aposentados do BASA (AABA), determinou que o banco pagasse, mensalmente, os benefícios aos aposentados e pensionistas? Não foi por declarar um déficit superior a 400 milhões, em 2001, que a Justiça do Trabalho condenou o BASA como responsável direto pela Capaf, em ação trabalhista ajuizada pelo SEEB-MA, já em fase de liquidação? Pois bem, nesse cenário, quem mais tem motivos para ficar preocupado em caso de uma liquidação oficial da Capaf são os dirigentes da entidade e os do BASA. Afinal, são eles os responsáveis pelo que ocorre na caixa, em mandos e desmandos. Logo, quem terá que prestar contas à Justiça são eles.

Os aposentados e pensionistas querem saber também é como, nesse quadro de terra arrasada alardeado pelo banco, há recursos financeiros para a caríssima campanha de “convencimento”. Ora por meio de revista, panfletos, mensagens via internet, ora por telefones celulares e até mesmo pela televisão. Dessa forma, incomodam, amedrontam e assediam, contribuindo, assim, para a intranquilidade e o adoecimento de pais e mães de família. Destes, muitos têm mais de 60 anos de idade. Tudo isso, na mais grosseira afronta ao Estatuto do Idoso.

Em rápida amostragem, verificou-se que ligações telefônicas foram originadas de mais de 10 números diferentes, com mensagens que incomodam, inquietam e aborrecem a todos. Vejam os números: (16) 55 8143.3631, 8100.2354, 8187.5567, 8187.5813, 8168.6328, 8103.8776, 8165.6522, 8187.5821 8163.1369, 8187.5576, e 8147.9906.

São diversas as mensagens perturbadoras. Uma delas diz: “É preferível uma solução definitiva, que apostar em intermináveis disputas judiciais. Não se deixe enganar. Reflita. A Capaf tem solução”. Esta mensagem é semelhante à do último parágrafo da “Carta aberta” acima referida. Perguntamos: Por que teríamos intermináveis disputas judiciais?

A Justiça já condenou o BASA como responsável pelo déficit da Capaf! É o mesmo BASA que já está condenado, em sentença, a pagar os benefícios de todos! Seria esse mesmo BASA, que se diz preocupado com o futuro das nossas famílias, que litigaria sem motivos, somente para massacrar esses mesmos trabalhadores/aposentados? Querem insinuar o que contra a Justiça? Quem, na verdade, está tentando enganar os trabalhadores/aposentados?

Em tentativa de conciliação, coordenada pelo Presidente e Corregedor do TRT, em Belém, quem se negou, de modo intransigente, a negociar foi justamente o BASA/Capaf.

A despeito de lidarmos com explícita e lamentável intransigência, apontamos convictamente a melhor solução para a Capaf e para os beneficiários do BD: o Banco da Amazônia pagar, em longas e suaves mensalidades, os direitos assegurados a todos os vinculados ao Plano BD. Tudo na forma a nós imposta quando de nossas admissões pelo Banco da Amazônia, conforme garantido e bem explicitado no Plano de Benefícios Definidos (Circular 375/69). É por conta dessas garantias que o BASA age dessa forma desesperada.

Só existe uma forma de o Banco se livrar das responsabilidades que tem com os vinculados ao BD: implementar o novo plano, contando com ingênua migração para a perversa aventura chamada PSBD.

Para os bancários – em exercício, aposentados e pensionistas – a forma eficaz de garantir esses direitos na Justiça Trabalhista é permanecer no plano de origem. No plano BD.

Não à migração.  Não à aventura!

Respeitem nossos direitos. Confiamos na Justiça Trabalhista do Brasil!

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