A ditadura militar precisa ser lembrada como foi: um violento ataque à democracia.
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Hoje, o Brasil completa 57 anos do golpe militar e o contexto é de instabilidade política, com demissões e renúncias de membros do mais alto escalão do Executivo e das Forças Armadas. Toda essa turbulência política tem como plano de fundo a pandemia do coronavírus e uma crise econômica e social sem precedentes.
A pandemia evidenciou que estamos sob o comando de um presidente genocida, que se orgulha em comemorar o golpe de 64, enaltece torturadores e se inspira neles, não demostrando qualquer tipo de respeito ou empatia pelas vítimas daquele regime cruel. Para Jair Bolsonaro, “Ulstra Vive!”, referindo-se a um dos algozes daquele triste período de nossa história.
A ditadura militar, que se instalou com o golpe, precisa ser lembrada como foi: um violento ataque à democracia, que perseguiu e matou milhares de trabalhadores e ativistas políticos. O discurso ufanista dos militares não se sustenta. Naquele período, perdemos a liberdade e continuamos a conviver com a fome, a miséria, o desemprego, a desigualdade social e com a corrupção!
Lamentavelmente, 57 anos depois, ainda precisamos constatar que a democracia no Brasil é frágil; os ataques à imprensa são constantes, agora intensificados com o fator fake news; a perseguição política à oposição motiva mortes, à exemplo de Marielle, bem como os ativistas camponeses e indígenas continuam morrendo em conflitos por terra, tal qual na ditadura.
Em pleno 2021, no Brasil, temos que lutar contra a proposição de uma lei “antiterrorismo” que serve para criminalizar movimentos sociais, principalmente os que buscam o direito fundamental da moradia. As mulheres precisam gritar, em pleno século XXI, que a “bolsa estupro” ultrapassa todos os níveis de misoginia.
Para a diretoria do SEEB-MA, é preciso buscar a verdade sobre o que foi a ditadura no Brasil para que crimes como os que foram praticados naquela época nunca mais se repitam, a exemplo da tortura. A sociedade brasileira precisa estar vigilante e lutar pelo reestabelecimento da verdade sobre esse período sombrio da nossa história. Mais do que nunca, em um momento em que já faleceram mais 300 mil pessoas, no Brasil, é preciso estar atento e forte. Vamos à luta sempre! #FORABOLSONARO
28 de abril: dia de refletir sobre mortes e acidentes no trabalho
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