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DESTAQUE / CAMPANHA SALARIAL

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Festejar as glórias do passado e lutar pelas do futuro

Editorial sobre o Dia do(a) Bancário(a) reforça a importância da greve por novas conquistas.

28/08/2024 às 11:39
Por Dielson Rodrigues, coordenador do SEEB-MA
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Em 1951, especificamente em 28 de agosto, data celebrada hoje como o Dia Nacional dos Bancários e das Bancárias, nascia uma das maiores mobilizações da categoria no país. Os trabalhadores decidiram não mais aceitar salários rebaixados e condições de trabalho que não condiziam com sua capacidade de produzir para o sistema financeiro.

Diante disso, mudaram a sua forma de lutar e reivindicar direitos, propondo uma unificação nacional da categoria. Nascia então a grande luta dos bancários que tinha como principais reivindicações: reajuste de 40%, salário mínimo profissional nacional e adicional por tempo de serviço.

Assim como nos dias de hoje, as negociações na década de 50 fracassaram, mas o direcionamento do Comando Nacional daquela época foi diferente do atual. Os bancários do Brasil foram mobilizados e orientados a lutar por direitos, dignidade e melhores condições de trabalho.

Em face das propostas insatisfatórias na mesa de negociação com os banqueiros, não restou outra solução para o Comando destemido e combativo da época, senão chamar a categoria para decidir o seu futuro por meio de um grande movimento paredista.

Nesse sentido, no dia 28 de agosto de 1951, foi realizada uma grande assembleia para deflagração de uma greve que durou 69 dias. Os bancários, mesmo sendo reprimidos e espancados pelo DOPS, resistiram e, ao final de mais de 2 meses de paralisação, a categoria conseguiu 31% de reajuste.

Atualmente, porém, a história nos mostra três problemas a serem combatidos: a intransigência dos banqueiros, a passividade e a conivência do Comando Nacional com os patrões. Por isso, precisamos resgatar aquele espírito de luta para dar respostas aos constantes ataques de que somos alvos.

Tivemos perdas históricas no período de Plano Real ignoradas em mesa de negociação pela Contraf CUT. Para piorar a situação, hoje somos menos de 1% de todos os trabalhadores com carteira assinada no país, embora representemos quase 25% de todos os trabalhadores que se afastam do trabalho por problemas mentais.

Enquanto isso, sem mobilização nacional e sem greves para resgatar e manter direitos, os bancários amargam salários rebaixados, trabalhos precarizados, doenças ocupacionais, violência física e psicológica nos locais de trabalho, como assédio moral e sexual.

Ante o exposto, é imperioso e urgente chamar a categoria para uma grande mobilização nacional, atitude que o SEEB-MA tem tomado há meses. Afinal, tudo que está acontecendo com a vida dos bancários e das bancárias, como adoecimento, morte e a pressão louca do dia a dia é culpa do sistema financeiro, capitalista e perverso que só no último ano proporcionou o lucro estratosférico de 145 bilhões de reais ao setor bancário.

Enquanto os banqueiros nadam nos bilionários lucros e na política de juros exorbitantes do Governo Federal, os bancários se afogam nas pressões por metas inalcançáveis e nas péssimas condições de trabalho, abusos estes que adoecem e matam aos poucos nossos trabalhadores. Não podemos mais admitir essa triste realidade. É hora de virar esse jogo!

Neste dia 28 de agosto, comemoremos nossas glórias do passado, sem se esquecer de recuperarmos nosso espírito combatido para alcançar novas conquistas no presente e no futuro. Afinal, só a luta muda a vida e, neste momento, uma greve geral já!

Parabéns, bancários e bancárias! 

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