
SEEB-MA orientou os empregados do Banco do Brasil a não migrarem para o novo plano de funções apresentado pela instituição.
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Em reunião realizada nesta quinta-feira (31/01), na sede do SEEB-MA, a diretoria e a assessoria jurídica do Sindicato orientaram os empregados do Banco do Brasil a não migrarem para o novo plano de funções apresentado pela instituição.
“A migração significa perda financeira para os bancários enquadrados/detentores de funções gratificadas, como os assistentes e demais comissionados de nível técnico e operacional, bem como aqueles que vierem a ser nomeados nessas funções” – ratificou Dr. Diego Maranhão, assessor jurídico do SEEB-MA.
Durante a reunião, os representantes do Sindicato comentarem os itens do novo plano e alertaram os bancários sobre o conteúdo maléfico da medida.
“Avaliamos que o plano é ruim, porque reduz salários, ameaça o funcionalismo de descomissionamento, retira direitos e expressa autoritarismo” – ressaltou José Maria, presidente do SEEB-MA.
Diego Maranhão esclareceu ainda que o novo plano não oferece valorização salarial de 12% como entenderam alguns bancários. Em virtude do conteúdo maléfico desse plano, diversas ações judiciais estão em andamento pelo país com o intuito de resguardar o direito dos trabalhadores do BB, inclusive no Maranhão.
Convite
Em protesto contra o novo plano, o SEEB-MA convida os empregados do Banco do Brasil para uma manifestação pública, a ser realizada na quinta-feira (07/02) às 9:30h, em frente ao prédio da Super/MA, no Centro de São Luís.
Vale ressaltar que o novo plano de funções foi implantado de forma unilateral e sem qualquer discussão com a representação dos trabalhadores e só foi apresentado aos funcionários na data de início da vigência (28/01).
Saiba Mais
No conjunto das informações disponibilizadas pelo Banco do Brasil, extraímos que:
1. O Plano de Função redistribui oscargos comissionados em dois grupos: Função de Confiança (FC) e Função Gratificada (FG)
Funções de Confiança – Níveis gerenciais, assessores, engenheiros, arquitetos e outros, atribuindo a estes o diferencial chamado de “confiança especial”, com jornada de 8h;
Função Gratificadas – Comissionados de nível técnico e operacional , tais como, assistentes e similares, com jornada de 6h;
2. O tempo é exíguo para análise e decisão dos funcionários enquadrados em FC que terão, obrigatoriamente, que concordar com a migração até a próxima segunda-feira (04/02), caso contrário, serão destituídos da função no dia (07/02);
3. A verba 226 - COMPL. FUNÇÃO CONFIANÇA - é temporária, sendo garantida apenas para a função ocupada neste momento, sendo retirada na primeira futura movimentação de cargo;
4. Redução salarial no segmento de FG para aqueles que migrarem para o novo plano e aos comissionamentos que ocorrerem a partir de agora;
5. Reconhecimento da jornada de 6h para as funções gratificadas, mas nega-se a pagar as duas horas já trabalhadas e aponta a pegadinha da CCV como “solução” para quitar o passivo e, somente, para quem migrar para o novo plano;
6. O Banco ainda afirma, cinicamente, que “a implantação do novo Plano não causará prejuízo financeiro a nenhum funcionário”;
7. Embora o Banco do Brasil afirme garantir o direito a não migração para o novo plano, pelo público alvo de FG, ainda assim o funcionalismo vê com desconfiança. Receia que medidas administrativas imponham a obrigatoriedade da migração no futuro;
8. Alguns trabalhadores poderão ter que se movimentar para outras dependências;
9. O Banco não aceitou discutir/negociar o plano com o movimento sindical.
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