O Sindicato dos Bancários do Maranhão entrou com representação no MPT cobrando a permanência de vigilância nas áreas-meio da Caixa.
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O SEEB-MA entrou com representação no MPT cobrando a permanência de vigilância nas áreas-meio da Caixa. No início do ano a Diretoria Colegiada da Caixa Econômica Federal decidiu retirar os serviços de vigilância em diversas unidades de trabalho em todo Brasil. A informação é que nesta segunda-feira, 13 de julho, não haverá mais vigilantes nestes locais de trabalho.
Esta medida faz parte do plano de "corte de despesas" da empresa e atende a decisão do Governo Dilma de realizar o ajuste fiscal para garantir mais dinheiro para o pagamento da dívida pública com os banqueiros. Retirar a vigilância é um absurdo para os trabalhadores da Caixa que se sacrificam para garantir altos lucros (7,1 bilhões só em 2014).
O SEEB-MA orienta os empregados a entrar em contato com a Ouvidoria do banco registrando o sentimento de insegurança. Além disso, o Sindicato já marcou reunião na Superintendência para tratar do assunto.
Segue abaixo integra da representação enviada ao MPT
O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), por meio do seu presidente Eloy Natan Silveira Nascimento, vem representar junto ao Ministério Público do Trabalho contra a Caixa Econômica Federal.
DOS FATOS: Por decisão da sua Diretoria Colegiada, a Caixa Econômica Federal está retirando os serviços de vigilância em diversas unidades de trabalho em todo Brasil.
Esta medida faz parte do plano de contigenciamento de despesas da empresa e atinge as unidades que não trabalham com numerário, conhecidas como áreas-meio.
No Maranhão, as unidades atingidas compreendem mais de uma centena de funcionários de diversos setores como a GILIE (localizada na Rua Queóps. Qd. 22, n° I I. Ed. Zurich. Renascença II), GIREC/GIRET (localizadas na Ponta d'Areia) e GIHAB, GIGOV, GIFAG, JURIR, AUDIR (localizadas na Avenida Guaxenduba próximo ao Mercado Central) e a Superintendência (localizada na Rua de Nazaré e Odylo, Centro).
É de conhecimento público que nossa cidade sofre com o crescimento dos indíces de violência e insegurança. E que embora não faça utilização de numerário nestas unidades, o fluxo de atendimento de pessoas é muito grande.
Por meio das vias administrativas os funcionários atingidos já buscaram todas as formas de evitar a retirada dos serviços de vigilância e apresentaram diversas alternativas para tentar reduzir as consequências, sendo todas elas negadas pela direção da empresa.
PEDIDO:
Deste modo, pedimos a intervenção e mediação do Ministério Público do Trabalho nesta situação para impedir a retirada dos postos de vigilância diante do desrespeito ao direito do trabalhador de ter um ambiente de trabalho tranquilo e seguro previstos na Constituição.
A previsão para retirada da vigilância é na segunda-feira (13 de julho).
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