Mesmo o lucro recorde, de R$ 4,615 bilhões no primeiro semestre deste ano, impede que o Santander pare com as demissões. De janeiro a junho, o banco espanhol cortou 2.281 postos de trabalho. No trimestre, foram eliminadas 301 vagas.
O número de agências também está caindo. No período, foram fechadas 11 unidades e três postos de atendimento. Enquanto isso, a carteira de clientes cresce. São mais 2,154 milhões de correntistas, totalizando 36,537 milhões em junho deste ano.
Os dados não deixam dúvidas. Os bancos em atividade no país não têm nenhuma responsabilidade social. País e mães de família são dispensados da noite para o dia enquanto os clientes penam com atendimento precário. Se as contas atrasarem, pior ainda. O consumidor terá de desembolsar muita grana para pagar os juros absurdos e sair do vermelho.
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