O Itaú, apoiador e financiador do golpe de 2016 e das reformas impostas pelo governo Temer, colhe os frutos. No ano passado, obteve lucro líquido recorde de R$ 24 bilhões, crescimento de 10,7% ante os R$ 22,147 bilhões de 2016.
O resultado extraordinário não impede que o maior banco privado do país retire direitos os funcionários. A organização financeira utiliza a reforma trabalhista para impor perdas aos bancários.
Uma das medidas, tenta afastar os empregados dos sindicatos, deixando-os vulneráveis às decisões da empresa. Quando anuncia que as homologações das rescisões contratuais não precisam ser feitas nas entidades representativas e sim diretamente entre Itaú e funcionário, fica claro que pretende impor perdas e se eximir de obrigações trabalhistas.
Enquanto isso, tudo no banco vai bem. A compra do Citibank rendeu R$ 8,6 bilhões em ativos à organização financeira, sendo que R$ 6,2 bilhões se referem a carteira de crédito. Também houve crescimento de 0,4% na carteira de crédito do Itaú, chegando a R$ 564 bilhões.
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