O Banco Itaú obteve um Lucro Líquido Recorrente de R$ 12,801 bilhões no 1º semestre de 2018, crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2017. A rentabilidade (retorno sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado – ROE) ficou em 22%, com aumento de 0,2 pontos percentuais em doze meses, segundo análise elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
De acordo com o relatório do banco, “o desempenho no trimestre ocorreu em função da maior margem financeira com clientes e do maior ganho com prestação de serviços, além do menor custo do crédito. Esses efeitos positivos foram compensados por maiores despesas não decorrentes de juros e por menor margem financeira com o mercado”.
Mesmo em uma conjuntura de crise e falta de crédito, o banco vem mantendo sua alta rentabilidade no setor financeiro. Por isso, o movimento sindical cobra do banco a contratação de mais pessoas e uma melhor distribuição na remuneração dos programas próprios (Agir e PCR). O banco tem totais condições de atender a essas reivindicações.
A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias do Itaú cresceu 8,9% em doze meses, totalizando R$ 18,8 bilhões. Já as despesas de pessoal subiram 5,1%, chegando a R$ 11,3 bilhões. Com isso, apenas com as receitas secundárias o banco conseguiu cobrir 166,27% das despesas que teve com os funcionários em junho de 2018.
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