DESTAQUE / FORMAÇÃO SINDICAL

SEEB-MA promove Oficina de Comunicação e Poder

Bancários discutiram sobre mídias digitais, Internet e comunicação para mobilizar os trabalhadores.

24/09/2018 às 11:09
Ascom/SEEB-MA

Clique na foto para ampliá-la

O SEEB-MA promoveu nos dias 21 e 22 de setembro a 1ª Oficina de Comunicação e Poder, na sede administrativa da entidade, na Rua do Sol, Centro de São Luís. Na sexta-feira (21), o jornalista Arthur William (NPC/RJ) explicou a importância das mídias sociais e da Internet para a mobilização dos trabalhadores.

Já no sábado (22), os jornalistas Emílio Azevedo e Ed Wilson Araújo relataram experiências sobre a Rádio Tambor, iniciativa de comunicação popular do SEEB-MA em conjunto com o Jornal Vias de Fato e a ABRAÇO-MA.

“O objetivo da Tambor, por exemplo, é possibilitar o debate, a crítica, a participação popular, a liberdade de expressão, dando vez e voz às minorias, que jamais teriam espaço nos meios de comunicação tradicionais” – afirmou Emílio. Já o jornalista Ed Wilson Araújo relatou as dificuldades econômicas e políticas para se criar e manter uma rádio comunitária no Brasil.

“A própria lei que regula o tema nos amordaça, pois impede o recebimento de verbas de publicidade e limita o alcance das rádios. Por isso, importante ressaltar a coragem e ousadia do SEEB-MA em investir na Tambor, o que deveria ser seguido por outros sindicatos, a fim de combater a hegemonia e o poder da mídia tradicional e o proselitismo político, que ocupa a maior parte da programação das rádios comunitárias, travando a luta dos trabalhadores e dos movimentos sociais” – finalizou.

Para a diretora do SEEB-MA, Gerlane Pimenta, o Sindicato tem investido em diferentes meios de comunicação: do impresso à internet, a fim de estreitar os laços com os bancários de diferentes faixas etárias, bem como com os trabalhadores em geral, “pois o objetivo, em suma, é auxiliar a população a questionar emissoras como a Globo, o SBT, a Record, construindo, assim, uma consciência política e se engajando na luta por nenhum direito a menos” – afirmou.