O Itaú - maior banco privado do país - obteve lucro líquido de R$ 25,7 bilhões no ano passado, crescimento de 3,4% na comparação a 2017. Até agora, o resultado é o maior entre as empresas do setor.
No entanto, o banco que tem lucro recorde é o mesmo que explora funcionários e clientes. Pior. Pressiona o Congresso Nacional pela aprovação de projetos que prejudicam a toda nação. É o caso da reforma trabalhista, que as organizações financeiras tanto defendiam, e a reforma da Previdência, que beneficia o setor, ajudando a engordar ainda mais os cofres.
Enquanto isso, outros serviços impulsionam o lucro. A carteira de crédito, por exemplo, fechou o ano em R$ 473,8 bilhões, alta de 4,2% em 12 meses. Mas isso tudo às custas da pressão psicológica e cobrança de metas diariamente nas agências. A receita total do Itaú, medida pelo produto bancário, somou R$ 111,8 bilhões no ano passado.
Considerando apenas a receita com crédito, o faturamento do banco foi de R$ 63,6 bilhões. O Itaú destaca o crescimento nas receitas com prestação de serviços. As tarifas, resultado dos pacotes de serviços caríssimos cobrados aos clientes cresceram 6,3%, atingindo R$ 35,1 bilhões. Um avanço superior à inflação. Quer dizer, além de pressionar os funcionários, o cidadão também sai perdendo. Acaba pagando juros mais altos e muitas vezes serviços que não utilizam.
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