O governo Bolsonaro aumenta a ofensiva contra o Banco do Brasil. A intenção é reduzir a participação da instituição financeira, para privatizar. O presidente da empresa, Rubem Novaes, tem deixado claro. Além das declarações à imprensa, mudou completamente a política no BB.
Agora, quer reduzir o crédito agrícola. Líder no segmento, o banco tem participação de 58% a 60% em média nas últimas seis safras, sendo a principal instituição financiadora do agronegócio brasileiro.
A atitude encabeçada pelo ministro da economia Paulo Guedes onera diretamente os produtores rurais, justamente os que mais precisam do crédito. A redução da participação do BB se assemelha ao desmonte do BNDES.
O intuito é reduzir o investimento público e aumentar a participação das instituições financeiras privadas, enriquecendo o capital particular e saindo caro para o pequeno produtor.
O desmonte representa uma mudança de visão em relação ao papel do sistema bancário no crédito agrícola. Pode ser lido como o início de um processo de desmanche do BB na área rural. A atitude já representa uma perda e só deixa espaço para que os bancos privados ganhem tempo e terreno para expandirem.
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