Mesmo com a estagnação econômica instaurada no país e todos os setores sentindo os efeitos nefastos de uma crise política, aparentemente nada abala o setor financeiro. O lucro do Bradesco cresceu 22% no primeiro trimestre de 2019 e vai a R$ 6,2 bilhões só nos três primeiros meses do ano.
O banco mantém o ritmo de lucratividade mesmo com a projeção de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro tendo sido reduzida de 2,4% no final de 2018 para 2% no início deste ano, de acordo o Banco Central.
Concedem empréstimos pessoais com taxas de juros ainda mais elevadas. No Bradesco, nos últimos 12 meses, a linha de crédito pessoal cresceu 23,4%. Os brasileiros mais uma vez reféns da política de agiotagem dos bancos.
Para piorar, a direção do banco pretende fechar, pelo menos, 300 agências até o final deste ano. Não faz sentido e é injusto com os bancários que estão diariamente nas agências trabalhando para alcançar as metas abusivas impostas pela empresa.
O cenário só beneficia instituições como o Bradesco. A recessão econômica gera desemprego e já afeta 13,1 milhões de brasileiros. Sem contar os 63 milhões inadimplentes, salários reduzidos, direitos sociais, previdenciários e trabalhistas ameaçados, os bancos se aproveitam da situação vulnerável das famílias.
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