Paralisação será fundamental para barrar a Reforma da Previdência do Governo Bolsonaro.
Clique na foto para ampliá-la
Durante o ato unificado realizado no “Dia 1º de Maio”, em São Paulo, as centrais sindicais aprovaram, por unanimidade, a realização de uma GREVE GERAL contra a Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Jair Bolsonaro. A data escolhida foi o dia 14 de junho de 2019 (sexta-feira). Mas qual o objetivo dessa paralisação nacional?
É importante lembrar que a última GREVE GERAL ocorrida no Brasil foi em abril de 2017 contra a proposta de Reforma da Previdência do Governo Temer. A paralisação foi fundamental para barrar essa medida perversa naquele momento.
Depois de dois anos, a classe trabalhadora conseguiu reunir, numa única mobilização, todas as categorias de trabalhadores, além de movimentos populares do campo, da cidade e estudantis com o mesmo intuito: enterrar essa Reforma nefasta que ameaça acabar com a aposentadoria pública dos brasileiros.
Em 28 de abril de 2017, a GREVE GERAL parou o Brasil. Naquela ocasião, Governo, Congresso e patrões sentiram toda a força e a indignação dos trabalhadores contra os ataques que estavam sofrendo.
“Esses ataques, porém, continuam de forma mais intensa, principalmente, aos direitos sociais da população. Sem falar no desemprego crescente e no aumento da miséria. Não basta esperar que os deputados votem a favor dos interesses dos trabalhadores, a melhor estratégia de resistência é a GREVE GERAL” – afirmou o presidente do SEEB-MA, Eloy Natan.
Para construir essa paralisação nacional, é indispensável que cada cidadão realize reuniões nos locais de trabalho, nas escolas, faculdades e nas próprias famílias para explicar os prejuízos que a Reforma da Previdência acarretará aos brasileiros.
Além disso, todos os trabalhadores devem participar dos atos organizados pelos sindicatos, como o “Dia 15 de Maio em Defesa da Educação Pública”, e recolher assinaturas para o abaixo-assinado contra essa Reforma nefasta.
Bancário (a): estão disponíveis no site do SEEB-MA uma série de matérias e informações sobre os verdadeiros números da Previdência. Não existe rombo, existem roubos e desvios para pagar a dívida pública para os banqueiros. Por isso, essa Reforma tem que cair! Essa conta não é nossa. Por nenhum direito a menos, vamos à luta!
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!