A Caixa impôs, sem comunicação prévia ou qualquer diálogo com os sindicatos, uma reestruturação forçada aos empregados. A pedido do movimento sindical, a Justiça concedeu liminar que adia por 10 dias o processo de transferência dos bancários lotados na matriz e filiais para as agências.
A sentença valia inicialmente apenas para os empregados de Brasília. Mas foi estendida para todo o território nacional.
A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa também já solicitou reunião extraordinária para tratar do assunto. Afinal, a decisão do banco foi unilateral. A empresa enviou comunicado interno para as vice-presidências e diretorias solicitando que fossem selecionados os empregados a serem realocados.
De acordo como o documento, a relação deveria ser repassada para a Depes (Diretoria Executiva de Gestão de Pessoas) até o dia 31 de maio. Vale destacar que no próprio Portal de Realocação do banco, já contava o prazo para migração a partir de 30 de maio. Impossível.
Além de a medida ser arbitrária, é irresponsável. O banco deu um prazo extremamente curto para a escolha do novo local de trabalho. Não é do dia para a noite que se reorganiza uma vida.
Desde que assumiu a Caixa, Pedro Guimarães tem tomado medidas cada vez mais prejudiciais aos empregados. O presidente, cuja trajetória acadêmica e profissional é vinculada às privatizações, tem mostrado qual cartilha reza: a do mercado. Pouco está preocupado com o quadro de pessoal e como desenvolvimento do país.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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