As modificações feitas no texto da Reforma da Previdência mostram que a pressão dos sindicatos e trabalhadores está fazendo efeito, entretanto, o texto continua perverso e sem cortar nenhum privilégio dos que possuem.
O relatório enviado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) modifica alguns pontos como o tempo de contribuição para as mulheres, que cai de 20 para 15 anos, e a proposta de redução do BPC (Benefício de Prestação Continuada). Porém outros pontos preocupantes seguem na substitutiva à PEC 06/2019.
Pela proposta, itens previdenciários poderão ser alterados por lei complementar e não por emenda constitucional, como ocorre atualmente. Um item que gera incerteza quanto aos benefícios que os assegurados obterão futuramente.
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) lançou uma nota técnica destacando a desconstitucionalização que essa reforma previdenciária traz. Pois continua gerando insegurança para os trabalhadores, e segue jogando a conta da suposta economia que o governo fará para o bolso dos empregados.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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