O movimento sindical e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) negociaram por quase 10 horas nesta terça-feira 26 sobre a proposta que neutraliza os efeitos da MP 905. O movimento garantiu a manutenção da jornada de segunda a sexta-feira, que não haverá aumento de jornada e que a PLR continuará sendo negociada com os sindicatos.
O trabalho aos sábados somente será permitido se houver negociação com o movimento sindical, como é hoje.
O movimento sindical apresentou uma proposta de aditivo à CCT que garante os direitos, a jornada e impede a redução salarial da categoria. Os bancos propuseram a manutenção do que diz a MP, contrariando o que está na convenção da categoria. O Comando, por sua vez, deixou claro que não poderia fazer um acordo deste, pois seria reabrir as negociações de termos já negociados e definidos em Acordo.
A Fenaban insistia em alterações que reduziam direitos e alteravam o que tínhamos definido em nossa CCT. Aceitar estas alterações seria o mesmo que aceitar a implantação da MP. Isso não seria possível.
A negociação se prolongou durante todo o dia e houve várias pausas para que as partes discutissem entre si as propostas e contrapropostas que eram apresentadas.
Ao final do dia, a Fenaban apresentou uma nova redação que mantém os termos firmados na CCT da categoria, mas dado o avanço da hora, o movimento sindical ficou de analisar o texto e, respeitando o que se discutiu na mesa, apresentar sua posição à Fenaban. Os efeitos da MP 905 continuam suspensos até a conclusão das negociações.
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