Diante da intenção futura da Fenaban em aumentar a jornada dos bancários para 8h, é hora de ir à luta!
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Reconhecendo a força dos sindicatos de oposição, nessa terça-feira (26/11), pela primeira vez, a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) recebeu representantes dos sindicatos dos bancários do Maranhão, do Rio Grande do Norte e de Bauru e região para iniciar as negociações a respeito dos pontos da Medida Provisória nº 905/2019, que afetam a categoria.
Na reunião, os bancos prometeram respeitar a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) em vigor, que vence em 31 de agosto de 2020. Ou seja, garantem que até lá vão manter a atual jornada de trabalho de seis horas; o trabalho aos sábados somente em ocasiões extraordinárias (como já é hoje); além da manutenção dos sindicatos na negociação da PLR.
Também como consequência da negociação de ontem, o "Feirão" que previa a abertura das agências nos próximos dois fins de semana foi suspenso. Entretanto, os banqueiros querem algumas contrapartidas:
- Que seja formalizado um aditivo à CCT para redigir novamente a Cláusula 11, que já determina a compensação das 7ª e 8ª horas obtidas judicialmente através dos valores pagos a título de gratificação de função;
- Que seja incluída uma cláusula que estabeleça que os sindicatos, obrigatoriamente, realizem uma mediação com a Fenaban antes de ajuizar qualquer ação coletiva.
A Fenaban tem convicção que a MP será aprovada pelo Congresso e falou abertamente que defende a sua aplicação integral, argumentando que haverá “isonomia” com outras categorias.
Para os sindicatos de oposição, a luta dos bancários não pode aguardar a data-base da categoria, que é em 1º de setembro do ano que vem! É preciso uma grande mobilização nacional imediata. Para isso, o SEEB-MA, o SEEB-RN e o SEEB Bauru e Região, em conjunto com outras categorias, convoca para o dia 5 de dezembro, um Dia de Lutas para derrotar a MP 905.
Tudo o que foi discutido ontem, na Fenaban, ainda será submetido às direções do Banco do Brasil e da Caixa, que, apesar de estarem presentes na mesa, não garantiram o “acordo”.
Os sindicatos de oposição repudiam a tentativa de retirada de direitos históricos como a jornada de 6 horas e defendem a realização de assembleias gerais para ampla discussão com os bancários antes de assinar qualquer aditivo.
Vamos à luta!
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