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Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva ratificou a existência de um racismo estrutural presente nas instituições. Segundo os dados coletados, a diferença salarial entre brancos e negros com ensino superior chega a 31%. Enquanto o salário médio de homens brancos é de R$ 3579, o de negros é de apenas R$ 1970.
A PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2019 já havia apresentado dados alarmantes, tais como o número de trabalhadores negros na informalidade, que é maioria no país, alcançando 52%. Com base nas informações da PNAD, a Locomotiva expôs que essa diferença salarial não decorre apenas da falta formação para pessoas negras, mas, também, do racismo.
O Instituto realizou, ainda, uma pesquisa em mais de 40 cidades do Brasil, revelando que 55% dos entrevistados disseram que pessoas brancas têm mais oportunidades, acreditando, ainda, que os brancos têm mais chances no mercado de trabalho.
Outro dado importante para refletir e denunciar a desigualdade entre brancos e negros, refere-se à pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica - IBGE), a qual aponta que a taxa de desocupação também é maior entre os negros, com 14,1%, enquanto entre os brancos o número fica em 9,5%.
Esses dados demonstram o impacto do racismo estrutural, que só pode ser combatido com a educação e com a ação efetiva das organizações em promover o salário justo, buscando, de fato, pôr em prática o discurso da equidade e do respeito.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
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