Nunca os direitos da categoria estiveram tão ameaçados como estão agora no Governo Bolsonaro.
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Os ataques aos bancários se intensificaram no Governo Bolsonaro. Nunca os direitos da categoria estiveram tão ameaçados como estão agora.
Reestruturações, fechamento de agências, demissões, falta de pessoal, salários condicionados ao cumprimento de metas, descomissionamentos sumários, transferências arbitrárias, desrespeito a estatutos, ameaça de privatizações, cortes de benefícios nos planos de saúde e nos fundos de pensão são alguns dos graves problemas enfrentados pelos bancários no Brasil.
Como se não bastasse, a Medida Provisória 905/2019, de autoria do presidente, está prestes a ser aprovada pelo Congresso Nacional, o que aumentará a carga horária da categoria de 6 para 8h, sem acréscimo salarial, possibilitando, ainda, o trabalho aos sábados.
Com o apoio do Governo e de sua MP 905, os bancos aumentarão ainda mais os seus lucros, o que, inevitavelmente, fará aumentar, também, o assédio moral e o adoecimento dos trabalhadores, que passarão a trabalhar 2h a mais de segunda a sexta-feira, além dos fins de semana, para bater metas cada vez maiores.
O impacto negativo na saúde dos bancários será inevitável. Pesquisa realizada no Maranhão, em 2019, atestou que 73% dos bancários maranhenses já adoeceram em razão do trabalho, sendo que 57% dos participantes do estudo afirmaram usar medicamentos psicotrópicos, diariamente, para aliviar as dores físicas e psicológicas causadas pelas atividades exercidas nos bancos.
Sem dúvida, esse quadro de ataques, exploração e adoecimento só tende a piorar, pois a maioria dos sindicatos e centrais sindicais cruzaram os braços e aparentam aceitar, passivamente, a implantação da MP 905, como é o caso da Contraf-CUT e da Contec. Porém, a postura dessas centrais pelegas não surpreende mais ninguém.
A categoria bancária não pode aceitar a destruição de seus direitos por esse Governo entreguista e antitrabalhador, que só pensa em privatizar, desmontar as estatais, entregar o patrimônio público brasileiro ao capital estrangeiro, beneficiando banqueiros e grandes empresários, em detrimento dos nossos interesses, como bancários, e os da população brasileira em geral. Mas, para isso, é necessário lutar!
Em março, mês de lutas e mobilizações, participe dos atos promovidos pelo SEEB-MA, pressione os parlamentares maranhenses a dizerem “NÃO” à MP 905 e junte-se a luta por nenhum direito a menos, pois é nosso futuro e o de nossas famílias que estão em jogo!
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!