DESTAQUE / LOCKDOWN

SEEB-MA luta pela inclusão da categoria em feriado

Febraban anunciou que os bancos funcionarão em caráter excepcional.

23/03/2021 às 11:22

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O Governo Flávio Dino antecipou, via medida provisória, o feriado do dia 28 de julho (Adesão do Maranhão à Independência do Brasil) para o dia 26 de março, a fim de diminuir a circulação de pessoas e barrar o avanço do coronavírus no Estado.

A antecipação do feriado também seria aplicada aos bancários maranhenses, com o fechamento das agências. No entanto, a Febraban anunciou que não vai cumprir a medida provisória e que haverá o funcionamento dos bancos em caráter excepcional, além de atendimento presencial.

Para o presidente do Sindicato, Eloy Natan, o anúncio da Febraban evidencia a hipocrisia dos banqueiros. “Na semana passada, banqueiros e economistas lançaram uma carta aberta defendendo lockdown nacional, distribuição de máscaras e auxílio emergencial, mas não conseguem manter o personagem de benfeitores quando se trata da própria categoria da qual são patrões. Somos trabalhadores essenciais, que nunca pararam nesta pandemia, mas não fomos incluídos - sequer - no grupo de vacinação. Agora, temos que trabalhar em pleno lockdown. Enfim, a hipocrisia” - criticou Eloy.

Além disso, o presidente do SEEB-MA ressalta que a crise sanitária está no pico da segunda onda, com uma variante mais transmissível, sem qualquer coordenação nacional por parte do Governo Bolsonaro. “Nossa categoria trabalha em locais, por vezes, insalubres, sem ventilação adequada e com risco de aglomeração, fatores que contribuem para proliferação do vírus. Ficamos expostos. Por isso, repudiamos a hipocrisia dos banqueiros, defendemos medidas de distanciamento, vacinação prioritária da categoria e, sobretudo, FORA BOLSONARO!” - complementou.

Em tempo, a fim de resguardar a saúde dos bancários maranhenses, o SEEB-MA entrou em contato com a direção dos bancos, a fim de que seja respeitado o lockdown estadual. A Caixa garantiu que suas agências não funcionarão nesta sexta-feira (26). “O Sindicato cobra postura igual das demais instituições financeiras” - finalizou Eloy.