Medida do Governo Bolsonaro precariza mercado de trabalho e destrói direitos históricos.
Clique na foto para ampliá-la
A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (10/08) a Medida Provisória (MP) 1045/2021, que é mais um ataque do Presidente Bolsonaro e do Ministro da Economia, Paulo Guedes, à categoria bancária, aos jovens e à classe trabalhadora em geral durante a pandemia.
Entre os pontos aprovados na MP estão: o aumento da jornada de trabalho de seis horas para oito horas diárias (mediante acordo individual ou coletivo), além da diminuição do adicional de horas extras para 20%. Atualmente, a legislação determina que a hora extra seja paga com adicional de 50% (segunda a sábado) e de 100% (domingos ou feriados).
A MP 1045/2021 regulamenta, também, o Programa Primeira Oportunidade e Reinserção no Emprego (Priore).
Por meio do Priore, será possível contratar sem vínculo trabalhista, sem férias, FGTS e 13º salário por até dois anos. Jovens de 18 a 29 anos poderão ser contratados com carga horária de 22 horas semanais e salário máximo de R$ 550 mensais. Além disso, a Medida Provisória torna permanente a redução de jornada e salário em casos de calamidade.
Para o presidente do SEEB-MA, Dielson Rodrigues, a MP representa um enorme retrocesso nos direitos trabalhistas. “Essa medida precariza ainda mais o mercado de trabalho e destrói direitos históricos, conquistados com muita luta, bem como preza pelo subemprego para jovens, patrocinando um sistema falido, que apenas beneficia grandes empresários” – finalizou Dielson.
Confira, na íntegra, a edição digital de março/2024 - edição extra do JB
© SEEB-MA. Sindicato dos Bancários do Maranhão. Gestão Trabalho, Resistência e Luta: por nenhum direito a menos!