Para o SEEB-MA, nada justifica esses desligamentos diante do lucro obtido pelo banco.
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Durante o I Encontro Estadual 2022, realizado no sábado (26/03), em São Luís, os bancários maranhenses aprovaram uma moção de repúdio contra o Itaú pela demissão imotivada de uma Delegada Sindical e de mais quatro caixas executivos, no Maranhão.
Para o SEEB-MA, nada justifica esses desligamentos, tendo em vista o lucro obtido pelo banco no ano passado, que superou a marca de R$ 26 bilhões. Vale ressaltar que a demissão da Delegada é, sobretudo, uma prática antissindical e ilegal, que fere de morte a organização dos trabalhadores.
Como se não bastasse, em nome do lucro, o Itaú demitiu milhares de bancários durante a pandemia e fechou 244 agências físicas no país, entre 2020 e 2021, o que precarizou, ainda mais, o atendimento à população e sobrecarregou os trabalhadores dos chamados “escritórios digitais”.
Ao invés de contratar mais bancários e valorizar os grandes responsáveis pela alta lucratividade do banco, o Itaú, além de demitir, preferiu investir quase R$ 450 milhões em publicidade, o que – sem dúvida – merece todo o repúdio não só dos trabalhadores, mas de toda a sociedade brasileira.
O SEEB-MA não medirá esforços para reintegrar a Delegada Sindical demitida e prestará todo o auxílio aos demais desligados. Pelo fim das demissões no Itaú, vamos à luta!
NOTA DE REPÚDIO
Vimos, por meio desta, repudiar com veemência o Itaú pela demissão ilegal e sem justa causa da Delegada Sindical, Érika Carvalho dos Santos, que foi vítima da conduta arbitrária, perseguidora e assediadora do banco, prática comum dessa instituição financeira, que fere de morte a liberdade sindical, a organização dos trabalhadores e a estabilidade dos seus empregados, ainda mais, daqueles que lutam pelos direitos dos seus colegas nos locais de trabalho.
Repudiamos, ainda, a demissão de mais quatro bancárias maranhenses, em março, Mês da Mulher, o que evidencia o descaso e o desapreço do Itaú pela luta das mulheres por emprego, emancipação e dignidade. Para o movimento sindical e social, nada justifica esses desligamentos, tendo em vista o lucro obtido pelo banco no ano passado, que superou a marca de R$ 26 bilhões.
Como se não bastasse, o Itaú demitiu, ainda, milhares de bancários durante a pandemia e fechou centenas de agências físicas no país, entre 2020 e 2021, o que precarizou, ainda mais, o atendimento à população e sobrecarregou os trabalhadores dos chamados escritórios digitais, os quais excluem os clientes mais carentes e os expõem a filas na porta de agências com quadros reduzidos.
Lamentavelmente, ao invés de contratar mais bancários(as) e valorizar esses(as) profissionais, grandes responsáveis pela alta lucratividade do banco, o Itaú, além de demitir, prefere investir milhões em publicidade, o que – merece todo o repúdio não só dos trabalhadores, mas de toda a sociedade brasileira.
Desde já, exigimos a reintegração imediata da Delegada Sindical demitida e a reconsideração das demissões das demais bancárias. Pelo respeito às mulheres, em defesa do emprego e pelo fim das demissões arbitrárias no Itaú, vamos à luta!
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO MARANHÃO
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